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Ex-síndica é Presa por Desviar mais de R$ 1 Milhão de Condomínio em Águas Claras: Entenda o Caso, as Consequências e Como se Proteger

Ex-síndica é presa por desviar

O escândalo em Águas Claras: desvio milionário choca moradores

No início de abril de 2025, um escândalo envolvendo a gestão de um condomínio residencial em Águas Claras, Distrito Federal, ganhou grande repercussão. A ex-síndica do Residencial Monte Carlo, localizado na Rua 22 Sul, foi presa preventivamente sob a acusação de desviar mais de R$ 1 milhão do caixa condominial durante mais de uma década à frente da administração.

Como o esquema foi descoberto
A fraude só veio à tona após a cobrança suspeita de uma taxa extra de R$ 40 mil para a instalação de uma portaria eletrônica – valor considerado alto, já que o condomínio possuía fundo de reserva e já estava investindo em uma reforma de fachada. O valor exorbitante levantou desconfiança entre os moradores, que resolveram cobrar mais transparência e solicitaram uma investigação detalhada das contas.

O que a investigação revelou
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apurou um consistente esquema de desvio de verbas. O dinheiro do condomínio era utilizado para financiar despesas pessoais da ex-síndica, como viagens a cidades turísticas (Porto Seguro), compras em lojas de roupas, serviços de tatuagem, além da construção de uma esmalteria particular em Ceilândia. A lista de gastos era variada e incluía até mesmo a compra de um globo de festas e milhares de copos plásticos por mês.

A investigação identificou ainda a falsificação de notas fiscais e a utilização de “laranjas” para justificar pagamentos indevidos. Um exemplo citado foi o uso do nome de uma diarista em notas para serviços que nunca foram realmente prestados ao condomínio.

Em 16 de abril, após mandado de busca e apreensão, a ex-síndica (professora da rede pública) foi presa preventivamente.

Impacto para os condôminos e a importância da transparência
Casos assim trazem importantes lições sobre gestão condominial. A participação ativa dos moradores, a exigência de prestação de contas clara e regular, bem como a realização de auditorias frequentes, são ações essenciais para garantir a segurança e o bom uso do patrimônio coletivo.

Como se proteger de fraudes em condomínios
Participe das assembleias: acompanhar de perto as decisões é o melhor caminho para garantir transparência.
Revisão constante das contas: exija que as prestações de contas estejam sempre à disposição de todos os condôminos.
Auditoria periódica: aprovar auditorias externas regularmente é uma das maneiras mais eficazes de detectar inconsistências e evitar prejuízos.
Cuidado com taxas e cobranças extras: não aceite valores altos sem justificativa plausível e análise do fundo de reserva.

Conclusão
O caso da ex-síndica presa em Águas Claras serve de alerta para todo o país: fraudes em condomínios podem acontecer em qualquer lugar e apenas com a fiscalização ativa dos moradores é possível prevenir desvios e proteger o patrimônio coletivo. Transparência, participação e auditoria são os pilares de uma gestão condominial íntegra.

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